Slimer

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Quem acompanha o Blog >Evolução Tecnológic@_ sabe que não tem sido mais atualizado por falta de tempo de seu autor.

Na realidade, a plataforma utilizada pelo Blog acabou ficando obsoleta diante das redes sociais, que oferecem, como seu próprio nome identifica, um ampla rede de contatos, além de facilidade na publicação de informações e interação com os inscritos.

Ainda que o Blog conte com um Canal do Youtube, a publicação de vídeos depende de uma boa edição, fato esse que se contrapõe ao dinamismo que seu autor pretende implementar.

É por esses motivos que, a partir de hoje, o Blog >Evolução Tecnológic@_ passa a ter funcionamento pelo seu recém criado perfil no Instagram: Vintage Technology, que pode ser acessado pela URL: www.instagram.com/vintage.techno

As publicações por lá serão diárias e já foram iniciadas. Inscreva-se imediatamente para ser notificado das atualizações.

 

 

Apple IIc

O primeiro computador portátil da Apple: Apple IIc

Lançado no ano de 1984, o Apple IIc foi a primeira tentativa da Apple de produzir um computador portátil. A ideia da maça foi desenvolver um computador do tamanho de um livro, semelhante aos portáteis que a Toshiba produzia na época, mas com drive de disquete embutido.

Apple IIc

Exemplar do Apple IIc que faz parte da minha coleção

Apple IIc - visão traseira

Visão da parte de trás do meu Apple IIc. Da esquerda para direita: conexão p/ mouse/joystick; conexão DIN p/ modem; conexão RGB de saída; plug RCA fêmea p/ saída de vídeo composto; conexão DB19 p/ unidade externa de drive; conexão DIN p/ impressora; conexão DIN para fonte externa de alimentação; e botão liga/desliga.

O desafio para os engenheiros da Apple foi incorporar diversos componentes em um gabinete pequeno, do tamanho de um notebook, sem os slots que caracterizavam o poder de expansão da linha “Apple II”. O foco do projeto era ser um computador “plug and play”, de fácil manuseio: vendia-se a ideia de que bastava tirá-lo da caixa e colocá-lo para funcionar imediatamente, sem a necessidade de comprar peças extras, como o Macintosh viria a ser. De fato, como se vê de sua gama de conexões na parte traseira, não era preciso adquirir interfaces como controladora de drive ou placa serial para utilização de periféricos (drive de disquete, impressora, modem etc).

Apple IIc - drive de disquete

O Apple IIc possui um drive de disquete de 5 1/4″ incorporado ao gabinete

O “c” que acompanha a palavra “Apple” é a abreviação de “compact”. O hardware utilizado foi o mesmo do “Apple IIe” e sua memória nativa era de 128 Kb, o dobro do IIe tradicional, podendo ser expandida.

Apesar de ser lançado como um micro portátil, faltava-lhe uma tela para exibir as imagens e não possuía bateria. A Apple comercializava um monitor monocromático de 9″, semelhante aos que eram encontrados em redes de supermercado no Brasil.

Apple IIe e Apple IIc

No ângulo da foto é possível conferir a diferença de tamanho entre o Apple IIc e o seu “pai” (Apple IIe).

Foi copiado no Brasil pela empresa Milmar, que produziu o Apple IIc Laser, cuja arquitetura de hardware era de um Apple II+. Um clone brasileiro que muito se assemelhava à proposta do Apple IIc era o TK 3000 IIe Compact, que possuía duas versões de memória nativa: 128Kb e 320Kb, mas não possuía o drive de disquete de 5 1/4″ embutido no gabinete.

publicar03_solution16

O primeiro computador de 16 bits integrado do Brasil: Solution 16

O Solution 16 foi um microcomputador lançado no ano de 1986 pela empresa brasileira Prológica.

 

Solution 16 - Foto 1

Solution 16 que faz parte da minha coleção de micros antigos. Nesta foto ele está com o teclado encaixado no gabinete.

Solution 16 - Foto 02

Solution 16 que faz parte da minha coleção de micros antigos. Nesta outra foto ele está com o teclado desencaixado.

Solution 16 - Foto 03

Solution 16 em funcionamento.

 

Da mesma forma que hoje em dia conhecemos os computadores all-in-one, como o iMac da foto, antigamente, nos primórdios da computação pessoal, eles já existiam e a ideia era praticamente a mesma, a de integrar tela, CPU, componentes e  periféricos em um único gabinete.  

 

iMac All-in-One

iMac All-in-One

 

Pioneiros dessa linha all-in-one, com aparência semelhante a do Solution 16,  foram os modelos da linha TRS-80, fabricados pela norte-americana Tandy Corporation, entre o final da década de 1970 e meados de 1980.

 

 

TRS-80

TRS-80 Model III

 

Agora, o primeiro “all in one” da história parece ter sido o HP 9830, lançado no ano de 1972, e que tinha a aparência de uma calculadora.

 

HP 9830

HP 9830: o primeiro computador integrado tinha aparência de uma calculadora.

O Solution 16 é um micro de 16 bits (processador Intel 8088), que conta com 256 Kb de RAM nativa e 16 KB de ROM. O meu exemplar está com duas unidades de disquete de 5 1/4″, mas eles podiam vir de fábrica com drive e winchester. Aliás, quanto a este, tratava-se de um gadget de luxo com capacidade de 20 Megabytes, que prometia a “memória de elefante sem o tamanho do elefante”, segundo propaganda veiculada na Revista INFO do ano de 1987. O engraçado é que, para os padrões atuais, a memória é de formiga e o tamanho/peso de elefante.

Foi lançando no mercado nacional como o primeiro computador de 16 bits integrado do mercado. O fato de ser compatível com o IBM PC foi explorado pela empresa Prológica, em seus anúncios veiculados na mídia, como sendo um diferencial para a época.

 

TK 3000 //e

TK 3000 //e da Microdigital

Tk 3000 //e da Microdigital

Tk 3000 //e da Microdigital

 

TK 3000 //e

TK 3000 //e

Peguei esse “TK 3000 //e” há alguns meses atrás, acompanhado de 4 (quatro) placas, uma sDisk II, um drive slim da CCE e um monitor de fósforo âmbar. Trata-se de um microcomputador, lançado no ano de 1985, que era fabricado pela empresa brasileira Microdigital, que também fabricava o TK 85, TK 2000, entre outros.

É compatível com a linha Apple II norte-americana, modelo “e” (enhanced), e tem 64 Kb de RAM. Existe uma versão compacta dele, com mais memória nativa: TK 3000 //e Compact. Tenho este modelo na configuração de 320 Kb. Aliás, foi sobre ele que escrevi um dos primeiros posts deste Blog.

Ao lado do Unitron Ap II, foi o meu micro preferido na década de 1980.

Ele tem um teclado inteligente que permite redefinir suas funções, com acentuação gráfica da língua portuguesa (MODE), o que ajudava muito na digitação do texto em programas como o Wordstar.

O meu da foto está com expansão de memória (128 Kb) e placa CP/M.

Placa de expansão 128 Kb

Placa de expansão 128 Kb

 

Placa CP/M

Placa CP/M

 

tk3000_cpm_pub

 

Monitor SyncMaster 510n da Samsung

Monitor SyncMaster 510n da Samsung

A mensagem que está sendo exibida na tela do monitor SyncMaster 510n da Samsung é do programa de inicialização (HELLO) do meu disquete de testes.

Esse monitor da SAMSUNG tem frequência de 15Hz e está ligado num conversor VGA, motivo pelo qual consigo utilizá-lo com o meu micro antigo.

Saudações,

Rodrigo – evoltecno

Visão da frente: MICROengenho2 da Spectrum

MICROengenho2 da Spectrum – o Apple II+/e brasileiro com cara de PC IBM XT

MICROengenho2 - visão frontal

 

Considero esse microcomputador um simbolo brasileiro da migração dos micros de 8 bits, como o Apple II e seus compatíveis, para a linha dos micros de 16 bits, em especial os PCs IBM AT e seus compatíveis.

Foi um micro que muito me intrigou no final da década de 1980, pois o via em revistas e catálogos numa época em que os PCs IBM XT/AT já estavam no mercado. É que a aparência dele, dotado de um gabinete horizontal com drives de 5 1/4″, e teclado separado do gabinete, como um periférico, o tornava por demais semelhante ao PC IBM XT, mas, na realidade, seu coração era de um Apple II+/e.

 

Visão da frente: MICROengenho2 da Spectrum

 

Sim, um Apple “II+/e”. O  MICROengenho2 possui uma chave seletora na parte traseira do gabinete, que permite selecionar o modo que opera sua compatibilidade com a linha Apple II: II+ (plus) ou IIe.

 

Visão traseira: MICROengenho2 da Spectrum

 

Há muito vinha tentando adquirir um exemplar dessa máquina, que é extremamente rara, e finalmente consegui uma em excelentes condições.

Esse microcomputador era fabricado pela empresa Spectrum, do mesmo grupo da Scopus, na vigência da reserva de mercado no Brasil. Uma curiosidade da Scopus foi ter desenvolvido um Sistema Operacional (SO) chamado “Sisne”, que, segundo informações dessa empresa, era compatível com o MS-DOS. Isso antes que este sistema da Microsoft fosse licenciado no Brasil, após uma longa queda de braço com os E.U.A. Na época, a Microsoft acusou a Scopus de ter pirateado rotinas do MS-DOS.

O Brasil foi arrumar briga justamente com a Microsoft, desencadeada pelo impedimento do licenciamento do MS-DOS no país, e com a Apple, por ter clonado o Macintosh. Dois cachorros que já eram grandes, em tempos idos da disputa pelo domínio tecnológico no Brasil,  e que acabaram por abocanhar nosso mercado. Mas isso é uma outra história …

 

Visão da frente: MICROengenho2 da SpectrumVisão da frente: MICROengenho2 da SpectrumMICROengenho2 - serial monitor

 

Saudações,

Rodrigo – evoltecno

 

Foto que fiz do meu bambino que retornou ao lar

Um bambino retornou ao lar: Boxing

O título deste post é difícil de ser decifrado, a não ser pelo meu irmão …

Minha saga com os videogames e computadores começou cedo, numa época em que a computação pessoal no Brasil estava surgindo.

É possível que praticamente todos os leitores deste post, independentemente da idade, já tenham ouvido falar do videogame Atari, mesmo que nunca tenham visto ou tido um. Creio, também, que a maioria conheça a gigante Nintendo, personificada pelo seu maior personagem: o simpático encanador Mario Bros.

Na realidade, a Nintendo iniciou verdadeiramente seu reinado no mundo dos games com a série “Game & Watch”, no ano de 1980. Eram games com tela de cristal líquido, que inovaram pelo fato de serem pequenos, independentes de uma televisão para exibir a imagem. Funcionavam com pequenas baterias e as crianças os levavam para qualquer lugar, como hoje levam seu Nintendo DS.

Primeiro Game & Watch lançado pela Nintendo no ano de 1980

Mas, antes do lançamento do “Game & Watch”, já existiam outros jogos eletrônicos no estilo “handheld” (portátil; de mão). E uma das séries lançadas no ano de 1979, que considero mais memorável, foi da BAMBINO.

Esses jogos eletrônicos da Bambino, que antecederam os famosos “Game & Watch”, utilizavam uma outra forma de exibição da imagem: pontos de luz na tela (LED). Funcionavam com baterias de 9V ou pilhas tamanho médio, e não eram tão pequenos quanto os seus sucessores viriam a ser.

Os games da Bambino tinham design futurista para a época e é exatamente isso uma das características que hoje eu mais admiro neles.

Catálogo japonês dos jogos eletrônicos da Bambino.Catálogo japonês dos jogos eletrônicos da Bambino.Catálogo japonês dos jogos eletrônicos da Bambino.

Eu e meus irmãos tivemos vários “handhelds” da Bambino (e também da Mattel), que jogávamos em casa ou quando íamos viajar. Eu costuma levar meu Bambino preferido no dia do brinquedo na escola, o que não era uma coisa muito comum para a época (rs).

Algumas décadas passaram e uma partilha natural foi feita: parte dos bambinos ficaram com o meu irmão e a outra parte comigo. Ocorre que o meu irmão ficou com dois dos mais cobiçados por mim: “Boxing” e “Space Laser Fight”.

E, como todos os leitores deste Blog já devem saber, eu coleciono microcomputadores e videogames antigos/clássicos. No local que escrevo este post, a minha esquerda tenho um Apple II+ da Milmar e um Amiga 600. Se olho para direita, vejo um Macintosh Plus e um TK 3000 IIe, se olho para baixo, vejo um MegaDrive na caixa, e se olho para frente vejo uma lista de microcomputadores, peças, softwares e videogames numa tela de iPad, pertinente ao meu acervo que acabei de atualizar. Sinto-me totalmente envolto na história da computação pessoal do Brasil.

E o bambino? Um bambino retornou ao lar, meu irmão me presentou com o Boxing, o qual passou a integrar minha coleção :)

Foto que fiz do meu bambino que retornou ao lar

Foto que fiz do meu bambino que retornou ao lar

Saudações,

Rodrigo – evoltecno

Macintosh Plus: novo integrante da minha coleção de micros antigos

Mais um micro clássico para minha coleção: Macintosh Plus

Recentemente, adquiri um Macintosh Plus.

Trata-se do terceiro modelo da linha do primeiro Macintosh lançado no ano de 1984.

Foi lançado um ano e alguns meses após o lançamento do “fat Mac” (1985), que possuía 512 KB de RAM. O Plus tem 1 MB de RAM.

O Plus foi o último modelo a possuir, na parte frontal, uma porta como a de telefone para conexão do teclado.

Foi o primeiro da linha Mac a incluir uma porta SCSI, que possibilitava a conexão de uma gama de dispositivos externos.

Meu micro, em especial, está sem hd, somente com o característico drive embutido de 3.5″. Ainda não tive tempo de colocar em funcionamento os meus outros MACs e gerar alguns discos de sistema para ele.

O Macintosh fez aniversário de 30 (trinta) anos na última sexta-feira, o que levou a mídia especializada a produzir diversas matérias sobre esse computador, que ocupa espaço de grandeza entre os mais importantes e populares da evolução tecnológica da computação pessoal.

Matérias sobre o aniversário do Mac publicadas na internet:

Saudações,

Rodrigo – evoltecno

Máquina de escreve digital Panasonic W1505

Coleção: Máquina de escrever digital Panasonic W1505

Faz tempo que não escrevo algo a respeito do meu pequeno museu da computação pessoal.

Recentemente, adquiri mais uma peça para o meu acervo. Não se trata propriamente de um microcomputador, mas, sim, de uma máquina de escrever digital com processador de texto do Word incorporado.

Máquina de escreve digital Panasonic W1505

Essas máquinas eram bem funcionais para profissionais como advogados, que, na maioria das vezes, utilizavam seu microcomputador como uma máquina de escrever para redigir suas petições.

O legal é que possui tela de pré-visualização do que está sendo redigido, possibilitando a correção, formatação e tabulação do texto. É possível, ainda, gravar o texto em disquete para posterior edição.

Sds,

Rodrigo – evoltecno

Wii Sports Resort

Comprei um Nintendo Wii black

Nintendo Wii Black

Nintendo Wii Black

Faz tempo que fiz uma promessa: não jogaria mais videogame.  Meu último console moderno foi o Super Famicom, versão japonesa do SuperNintendo (SNES). Aliás, pelo que lembro, o SNES não existia quando meu irmão trouxe o Super Famicom do exterior para mim.

Nintendo Super Famicom

Nintendo Super Famicom

É claro que dentro da minha coleção de micros clássicos, tenho alguns consoles como: Atari, Intellivision, MegaDrive Japonês e até mesmo o SNES. Ocorre que os tenho, para em momentos raros, ligá-los e curtir um pouquinho esses vintages, assim como curto, em momentos raros, revisitar algumas games que eu jogava no Apple II e no PC IBM PC XT/AT. Outro detalhe é que adquiri esses consoles há alguns anos, os que tive na década de 1980 e logo no início da década de 1990, fora vendidos ou doados.

Minha promessa foi cumprida durante anos …

Recentemente, meu filho completou um ano e meio. Venho observando a aptidão dele para os eletrônicos. Tenho uma TV 3D com um controle remoto que ele adora apontar o ícone na tela. Dai surgiu a ideia de comprar o Wii, para que ele pudesse interagir com os jogos. O danado também adora mexer no meu iPhone, mas  não é por isso que vou dar um para ele :)

Um jogo que estava na minha mira e adquiri junto com o console foi o Wii Sports Resort, especialmente por causa do Air Sports – Island Flyover. Trata-se de um jogo de um aviãozinho que fica sobrevoando uma ilha, achei ideal para ele iniciar.

Wii Sports Resort

Wii Sports Resort

Já jogamos algumas vezes: seguro a mão dele e movemos juntos o controle para direcionar o aviãozinho no voo, isso quando ele para de apertar os botões que sempre nos levam para o menu principal, pausando o game … rs

O vídeo abaixo foi publicado por um usuário do Youtube, que exagera muito nas piruetas e firulas. o bacana é fazer um voo mais tranquilo.

A ideia é usar a tecnologia para estimular os sentidos dele, além de entretê-lo, mas prefiro que ele continue brincando com os carrinhos, a bola, o cavalinho de balanço, o livro musical, os brinquedos de encaixe … há muito o que ser explorado e descoberto no mundo real, palpável, em que a tecnologia faz parte mas não predomina.

Saudações,

Rodrigo – evoltecno