Lançado no ano de 1984, o Apple IIc foi a primeira tentativa da Apple de produzir um computador portátil. A ideia da maça foi desenvolver um computador do tamanho de um livro, semelhante aos portáteis que a Toshiba produzia na época, mas com drive de disquete embutido.
O desafio para os engenheiros da Apple foi incorporar diversos componentes em um gabinete pequeno, do tamanho de um notebook, sem os slots que caracterizavam o poder de expansão da linha “Apple II”. O foco do projeto era ser um computador “plug and play”, de fácil manuseio: vendia-se a ideia de que bastava tirá-lo da caixa e colocá-lo para funcionar imediatamente, sem a necessidade de comprar peças extras, como o Macintosh viria a ser. De fato, como se vê de sua gama de conexões na parte traseira, não era preciso adquirir interfaces como controladora de drive ou placa serial para utilização de periféricos (drive de disquete, impressora, modem etc).
O “c” que acompanha a palavra “Apple” é a abreviação de “compact”. O hardware utilizado foi o mesmo do “Apple IIe” e sua memória nativa era de 128 Kb, o dobro do IIe tradicional, podendo ser expandida.
Apesar de ser lançado como um micro portátil, faltava-lhe uma tela para exibir as imagens e não possuía bateria. A Apple comercializava um monitor monocromático de 9″, semelhante aos que eram encontrados em redes de supermercado no Brasil.
Foi copiado no Brasil pela empresa Milmar, que produziu o Apple IIc Laser, cuja arquitetura de hardware era de um Apple II+. Um clone brasileiro que muito se assemelhava à proposta do Apple IIc era o TK 3000 IIe Compact, que possuía duas versões de memória nativa: 128Kb e 320Kb, mas não possuía o drive de disquete de 5 1/4″ embutido no gabinete.