Atari 400

Três micros de 8 bits da década de 80: Hotbit, Atari 400 e TK 85

Hotbit, Atari 400 e TK 85

Hotbit da Sharp, Atari 400 e TK 85 da Microdigital

 

Da esquerda para direita, Hotbit da Sharp, Atari 400 e logo abaixo um TK 85 da Microdigital.

Esses três micros fazem parte da minha coleção. O Hotbit e o TK 85 são micros nacionais, fabricados na vigência da reserva de mercado no Brasil. O Atari 400 está comigo há quase 30 anos. Foi um feito do meu pai ter comprado esse computador importado na época. Além do console, tenho 4 cartuchos e um ítem raro ainda na caixa: um par de controles wireless! Imagine como era chique jogar com controle sem fio há trinta anos atrás! :D Precisa ver o tamanho dos controles, são enormes  e só têm um botão! Saiba mais sobre o Atari 400.

 

Atari 400

 

Falei sobre esse Atari num artigo que escrevi para o Jornal da OAB/Santos.

O TK 85 peguei loose há um tempo atrás, sem nada, nem mesmo fonte de alimentação. Assim que eu arrumar uma genérica vou colocar ele para funcionar. O console está como novo.

 

TK 85

 

O TK 85 era um microcomputador muito popular, tinha um preço bem acessível na época. Sucedeu o TK 82, 83 etc. Ele é bem pequeno. Saiba mais sobre o TK 85.

O Hotbit era um micro da linha MSX. Tenho um gravador de fita cassete desse micro, está novinho, um dia desses coloco ele para funcionar. Saiba mais sobre o Hotbit. Aliás, quando arrumar um tempinho vou fazer alguns vídeos desses micros em funcionamento.

 

Até breve, Rodrigo

Precursor dos microcomputadores pessoais: Altair 8800

Hoje em dia nos maravilhamos em poder usufruir de uma experiência multimídia com o computador, operando sistemas amigáveis, assistindo vídeos pela internet e muito mais.

Mas você sabe como tudo começou?

No início, os computadores eram máquinas monstruosas que ocupavam salas inteiras e nem por isso tinham uma grande capacidade de processamento, pelo contrário, o relógio de pulso que usamos hoje em dia provavelmente tem mais capacidade que aquelas antigas máquinas, nossos celulares nem se diga, não dá para comparar.

Foi na década de 1970 que surgiu o primeiro microcomputador comercial, mais especificamente no ano de 1975. Ele se chamava Altair 8800 e seu cérebro era o então novo chip 8080 da Intel. Dê uma olhada na belezinha abaixo:

Altair 8080

Ele não tinha tela, teclado e software! A interação com a máquina era através de chaves de comandos e luzes no painel.

O termo “micro” surgiu da miniaturização dos componentes eletrônicos do computador, em especial do processador, que possibilitou a fabricação de computadores menores, que passaram a ser chamados de microcomputadores. Na década de 1980, considerada como marco inicial da “era da informática”, não chamávamos nossas máquinas pessoais de computadores, como chamamos hoje em dia, chamávamos de microcomputadores até porque ainda eram sinônimos de computadores domésticos e ainda coexistiam com os computadores maiores.

Nos dias atuais não chamamos mais nossas máquinas de microcomputadores porque o tamanho delas não influencia mais na capacidade de processamento, nossas máquinas são tão poderosas quanto os monstros que as antecederam, são computadores e ponto final. Obviamente, não podemos confundir nossos computadores com os supercomputadores atuais e certos mainframes, que são fabricados para atender um nicho específico.

Uma outra curiosidade do Altair 8800 foi ter sido o ponto de partida do Bill Gates para criação da empresa Microsoft. Mas isso já é uma outra história …

Saudações,

Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues

Computadores que mudaram o destino da humanidade

Excelente máteria do UOL Tecnologia sobre as máquinas que foram protagonistas na evolução tecnológica dos computadores e mudaram o destino da humanidade.

Clique aqui para acessar.

Apesar de terem sido protagonistas na evolução tecnológica dos computadores, no Brasil eram peças raras, pois nossa realidade era bem diferente. Um computador como o Lisa da Apple, lançado em 1983, que tinha interface gráfica e mouse, sequer chegou ao Brasil (pelo menos oficialmente). O  Commodore 64, que conforme a reportagem dominou o mercado norte-americano entre 1983 e 1986, era uma ferrari perto dos micros nacionais, lembrando que o mercado estava fechado para importação de bens de informática.

TK 3000 IIe Compact 320 Kb

Conheça um dos micros que fizeram parte da evolução tecnológica dos computadores pessoais no Brasil: TK 3000 IIe Compact 320 Kb

TK 3000 IIe Compact 320 Kb

A foto acima é do micro que integra minha coleção de computadores antigos. Trata-se de um TK 3000 IIe Compact 320 Kb, compatível com o Apple IIe e fabricado pela empresa nacional Microdigital, acompanhado de um monitor de fósforo verde e drive de disquete de 5 1/4″, ambos originais da Apple e de fabricação norte-americana.

É raro encontrar um equipamento igual a esse, em perfeitas condições de estética e funcionamento, mas o que torna ele ainda mais raro é o fato de ser o 001! Isso mesmo, o TK 3000 Compact da foto é o primeiro de sua série fabricado, número de série: 001!

É possível estabelecer a comunicação do Apple II com um PC ou Macintosh, através de uma placa chamada Super Serial Card, utilizando a porta serial de comunicação do computador atual. Tenho essa placa, quando conseguir arrumar um tempinho vou colocar o esquema em funcionamento no Blog. Clássicos, como o game Karateka, podem ser transferidos do PC para o Apple II e vice-versa.

Segue resumo que fiz para apresentação de um exemplar do TK 3000 IIe que permaneceu exposto na sede da OAB/Santos, por ocasião do I Simpósio de Informática Jurídica:

Microcomputador brasileiro lançado no ano de 1985, compatível com a linha Apple II, fabricado pela empresa Microdigital. Apresentava 7 slots de expansão e 1 auxiliar, sua RAM nativa de 64 KB podia ser expandida para até 1 Mb. Devido ao grande número de softwares, alguns específicos para o micro, como o TotalWorks que integrava Processador de Texto, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Banco de Dados, versão nacional do Appleworks e “tio” do Microsoft Office, um excelente teclado e  grande número de periféricos fabricados pela própria Microdigital, o TK 3000 IIe fez muito sucesso entre os empresários e profissionais liberais, além de ser um micro de ótima qualidade. Pode parecer estranho salientar que ele tinha “excelente teclado”, mas era um item importante para a época, já que a maioria dos compatíveis com o Apple II tinham teclados sofríveis, alguns sequer tinham acentuação gráfica. Um dos periféricos disponíveis era a placa de MODEM, que possibilitava o acesso às redes externas de computadores, como o Videotexto e o Cirandão, longe do que viria a ser a internet, mas já com a possibilidade de até bater um papo. Curiosidade(s): as propagandas da época o anunciavam desta forma: “Com o TK 3000 IIe a palavra ‘limite’ deixa de fazer muito sentido”, abusados, não?

Fontes: Old-Computers.com Museum, MCI, publicidade da Microdigital e Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues

Publicidade da época (clique na imagem para ampliar):

TK 3000 IIe Compact

Compaq Portable III – computador portátil lançado no final da década de 80

Fez parte da linha dos primeiros computadores portáteis lançados pela Compaq na década de 80, compatível com o IBM PC. Continue reading

Acervo da Folha de São Paulo na internet

A Folha de São Paulo está disponibilizando o seu acervo gratuitamente na internet. São todas as publicações do jornal desde o ano de 1921, incluindo a Folha da Manhã e da Noite.

Por enquanto, o acervo está sendo disponibilizado gratuitamente, mas não se sabe até quando. Vale a pena navegar pelas edições passadas e fazer uma viagem histórica. No quesito tecnologia, o bacana é conferir as publicidades de computadores e eletrodomésticos antigos, as notícias sobre os avanços da ciência em diversas áreas, o que estava em pauta na época.

Por exemplo, abri uma edição de 1989 e vi um anúncio de um super lançamento da Casa Centro, um vídeo cassete de 4 cabeças da Mitsubishi. Numa outra página tinha um artigo do Walter Ceneviva, sobre a então recente Constituição de 1988, em que o título é “Brasil viveu a Constituição em 89”, no corpo do artigo: “1990 é uma incógnita”.

Confira em: http://acervo.folha.com.br/

Saudações e bom final de carnaval!

Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues

Filme Dreamscape: A morte nos sonhos

Filme “A Origem” é inspirado em clássico da década de 1980

Se você já viu o filme “A Origem”, com o ator Leonardo Di Caprio, é provável que tenha ficado maravilhado com os efeitos especiais utilizados. Melhor ainda se viu em Blu-ray!

 

Capa do filme A Origem

 

O filme conta a história de Cobb (Leonardo Di Caprio), especialista em extrair informações da mente das pessoas enquanto sonham. Cobb literalmente entra no sonho da pessoa e participa dele ativamente.

Ocorre que, pelos menos para mim, o filme peca na falta de imaginação ao mostrar os sonhos. Ora bolas, você sempre sonha tudo certinho? Claro que não … os sonhos são totalmente loucos, desordenados e inusitados! Enxergamos as coisas meio nebulosas, nossos sentidos se modificam, podemos voar, encontrar pessoas que já morreram, lutar artes marciais, acessar os nossos maiores medos que permanecem ocultos em nossa mente consciente, nossas frustrações e desejos, enfim, é um mundo paralelo ao real. Nesse sentido, “A Origem” é muito linear e não traz nada de novo, a não ser os maravilhosos efeitos especiais.

“Não traz nada de novo” porque é inspirado num clássico da década de 80, daqueles que eram os mais alugados nas videolocadoras ao lado de MAD MAX e tantos outros. Sim, VHS, meu caro, estou falando do filme “Dreamscape”, com o ator Dennis Quaid, que devia estar beirando os seus trinta anos de idade na época que foi filmado.

 

Filme Dreamscape: A morte nos sonhos

 

Nesse filme, tio de “A Origem”, Alex (Dennis Quaid) é um paranormal que também entra nos sonhos das pessoas e participa ativamente. Só que os sonhos são bem mais interessantes … temos o presidente dos E.U.A que é atormentado por uma iminente catástrofe nuclear, um menino que não quer dormir porque é aterrorizado por um monstro em seus sonhos, um cara que tem problemas sexuais e sempre sonha que sua mulher está o traindo, e o gran finale, em que Alex travará uma batalha com outro paranormal que conhece o seu maior medo.

Na época, o monstro que aterroriza o garoto impressionou a todos no quesito efeitos especiais, hoje em dia é tosco, mas ainda causa certo desconforto, estou falando do “homem cobra”.

Para quem já viu, vale a pena ver de novo, para quem não viu, vale a pena conferir …

…. agora em DVD ou você ainda tem aquele velho videocassete guardado?!

Bons sonhos para você :)

Abraços,

Rodrigo Marcos A. Rodrigues