O projeto de lei norte-americano Stop Online Piracy Act (SOPA) tem causado muita polêmica, inclusive mobilizando os principais sites de conteúdo, compartilhamento de arquivos e redes sociais da internet a se unirem e protestarem em face do malefício que o projeto poderá causar.
Acesse a página da Wikipedia para saber mais sobre o SOPA.
A Wikipedia, no último dia 18 de janeiro, retirou sua enciclopédia livre do ar em protesto a esse projeto de lei que visa proteger a propriedade intelectual e os direitos autorais de obras na rede mundial de computadores, mas que trata do assunto de forma equivocada e pode restringir a liberdade de expressão e o crescimento da internet.
Google, Facebook, dentre outros, são opositores do SOPA. OS principais apoiadores do projeto são as indústrias cinematográficas e fonográficas, como a Walt Disney e a Universal.
É indiscutível que se o SOPA for aprovado, a internet que conhecemos hoje será radicalmente modificada em prol das empresas de entretenimento que não sabem como combater a pirataria, não aprenderam nada com as lições da Apple e de Steve Jobs, que de forma magistral apresentaram uma solução para esse problema com o seu software iTunes, além das parcerias que conseguiram firmar.
É claro que existe interesses econômicos fortíssimos de ambos os lados, apoiadores e opositores, mas na dúvida devemos proteger a internet de qualquer medida que possa censurá-la.
Há mecanismos legais para combate à pirataria e a tecnologia também pode ser utilizada de forma inteligente para combatê-la, sem precisar restringir direitos, afastar o devido processo legal e o contraditório.
Enquanto escrevia este post, tomei conhecimento de que o site Megaupload foi retirado do ar pelo governo americano e o seu proprietário preso.
Até o próximo post,
Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues