Tenho comentado em eventos que participo, a situação de pessoas viciadas em internet que trocam a realidade física pela virtual, controlando o seu Avatar num ambiente 3D ou o personagem do game em rede durante horas, esquecendo do mundo real, e pasmem, até mesmo deixando de se alimentar.
A coisa está ficando séria porque a internet é encarada por muitos como um mundo paralelo mais interessante do que o real. Sua identidade ficta, digital, é tão ou mais importante quanto a real.
Prova disso são as tristes notícias cada vez mais corriqueiras no noticiário, como a de um chinês que morreu após passar três dias sem comer e beber jogando numa LAN house. O Ministério da Saúde da China reconhece o vício em internet como uma doença, estimando existir mais de 33 milhões de dependentes no país.
Não adianta culpar a internet, mas é bom treinar o cérebro para distinguir o virtual do real, já que as novas tecnologias proporcionam ambientes virtuais cada vez mais perfeitos. È claro que o mais importante é gostar de sua própria vida, estar bem consigo mesmo, não esquecer quem você é de fato.
“Deve-se preferir o meio-termo e não o excesso ou a falta” – Aristóteles
Saudações, Rodrigo Marcos Antonio Rodrigues