Apple Master

Mais um Apple II compatível entrou para minha coleção: Apple Master

Apple Master

O micro da foto é um Apple II Plus compatível, recente aquisição que fiz para integrar minha coleção. É um exemplar intrigante porque veio com uma etiqueta colada: Apple Master.

Não sei quem é o fabricante. É muito parecido com um micro que era fabricado por uma empresa asiática chamada UNITRON (não se trata da empresa brasileira).

Fato é que ele tem um teclado inteligente e está funcionando perfeitamente, salvo um pequeno acidente.

Veio acompanhado de um monitor Videocompo de fósforo verde e dois drives de 5 1/4″, um deles lacrado, nunca havia sido utilizado !!!

Infelizmente, quando fui ligar o drive zerado começou a sair fumaça, momento em que desliguei rapidamente o micro.

Drive de 5 1/4" p/ Apple II (zerado)

Verifiquei que uma das trilhas da placa controladora foi danificada. No caso do drive, acredito que um capacitor tenha vazado, pois se trata de uma peça muito antiga.

Substituí por outra controladora e conectei o outro drive. O software que está sendo executado na foto (Datalife) serve para testar o funcionamento dos drives.

Saudações, Rodrigo – evoltecno

Tandy 102: um portátil com história

Tandy 102

Tandy 102 – integra a coleção do autor do Blog

O Tandy 102 foi fabricado no Japão pela Kyocera na década de 1980, e pertencia a linha de computadores TRS-80, muito copiada no Brasil por empresas nacionais como a Prológica, fabricante da famosa linha “CP” de microcomputadores (CP 200, 300, 400, 500 etc). Trata-se de um computador portátil bem avançado para aquela época, que apresenta um visor LCD monocromático com tamanho reduzido e modem embutido (300 baud), este com velocidade de transmissão de informações ínfima se comparada às atuais que podem chegar a atingir 100 Mbps, e insuficiente para navegar pela atual rede mundial de computadores. Todos os programas da ROM foram escritos pela Microsoft, alguns deles pelo próprio Bill Gates! Esses programas incluíam uma versão da linguagem BASIC, editor de texto e um programa de telecomunicações. O Tandy 102 opera a 3 MHz de velocidade e tem 24 Kb de RAM (expansível até 32 Kb), sendo que a ROM ocupa parte dessa memória, podendo ser ligado a uma unidade externa de disco de 5 ¼” ou  3.5”. Os computadores portáteis atuais operam em velocidades bem superiores e possuem múltiplos núcleos de processamento, além de contarem com a possibilidade de expansão da RAM que pode ultrapassar a barreira dos 24.000.000 Kb! Funciona com 4 pilhas alcalinas pequenas AA ou ligado à energia elétrica por meio de uma fonte DC. Além do curioso fato de alguns programas terem sido escritos pelo próprio Bill Gates (antes de se tornar exclusivamente empresário), o CPU do Tandy 102 (Intel 80c85) foi utilizado na primeira missão espacial ao planeta Marte que incluiu um veículo robótico de exploração (Mars Pathfinder).

 

Mars Pathfinder

Mars Pathfinder

Mais um exemplar do Apple I será leiloado

O famoso “Apple I” será leiloado pela empresa especializada em leilão Sotheby’s, que estima vendê-lo entre US$ 120.000 e US$ 180.000.

Apple I

Esse exemplar faz parte das 200  unidades que Jobs e Wosniak produziram artesanalmente na forma de um kit, no ano de 1976, dando início à empresa Apple Computers Inc. Esses kits não possuíam gabinete, fonte, monitor e teclado. Naquela época, nos primórdios da computação pessoal, quem lidava com computadores tinha que ter conhecimento de eletrônica e programação para manusear as máquinas (do it yourself).

Acompanha esse exemplar do Apple I: manuais originais e uma placa p/ conexão de gravador/reprodutor de fita cassete. O leilão está previsto para o dia 15 de junho de 2012.

O último leilão de um exemplar do Apple I atingiu a cifra de R$ 365.000,00.

Drive de disquete para MSX

Drive de disquete para MSX – interface MAX 400 e DMX

Com esse equipamento das fotos, consigo rodar programas em disquete de 5 1/4″ nos meus Hotbits da Sharp e Expert da Gradiente.

 

MAX 400 MSX

 

Encaixo a interface MAX 400 MSX na entrada de cartuchos do micro, o cabo flat dela nos drives e os cabos de força do módulo DMX nestes.

O micro inicia pronto para receber os comandos de operação da interface de drive.

 

Drive de disquete para MSX

Cartuchos CP 400 Kb

Garimpei algumas raridades

Visitando uma antiga loja em SP, reduto de colecionadores, encontrei algumas raridades que passaram a integrar minha coleção de microcomputadores antigos. O mais incrível é que todos os itens têm quase 30 anos de idade e estão lacrados!

Itens coleção

Da esquerda para direita: cartucho “Editor” do CP 400, placa CPM da Dismac (compatível com Apple II) e cartucho “Tênis” do CP400. Logo abaixo, caixa de disquete de 5 1/4″ da Fujifilm.

O CP 400 é um microcomputador de 8 bits que foi fabricado pela empresa Prológica na década de 1980, em plena reserva de mercado no Brasil. Ele funciona com cartuchos, como o MSX e o Atari 400/800, mas também pode rodar programas em fita cassete ou disquete de 5 1/4″, desde que conectado a um gravador de fita cassete ou unidade de disco removível compatível (drive), respectivamente, periféricos vendidos à parte naquela época. O cartucho da esquerda é um aplicativo chamado “Editor” e o da direita um game de tênis.

Cartuchos CP 400

O cartucho “Tênis” tem apenas 4 Kb, mais ou menos a capacidade de um cartucho do videogame Atari 2600, e o cartucho “Editor” tem 8 Kb. É claro que não dava para fazer muita coisa com essa quantidade de memória, os gráficos eram bem simples e os programas limitados, mas era o que existia na época e fazia a alegria de muita gente.

Cartuchos CP 400 Kb

A Prológica fabricava outros micros dessa linha CP (Computador Pessoal), o mais simples era o CP 200 e o mais sofisticado o CP 500.

Cartucho da Prológica

A DISMAC, empresa brasileira conhecida por fabricar calculadoras, fabricava um Apple II compatível na década de 1980 e a placa CPM da foto servia para permitir a execução do sistema operacional CP/M, necessário para rodar o programa WordStar (processador de  texto que precedeu o Word), por exemplo.

Alguns disquetes de 5 1/4″ costumavam ser comercializados em um estojo de acrílico, é o caso dessa caixa de disquetes da Fujifilm. Os disquetes da foto são de alta densidade (HD – High Density) e por esse motivo não funcionam em drives do Apple II e de outros micros de 8 bits. Esses disquetes eram utilizados com os PC IBM e compatíveis, em modelos como o XT, AT 286/386/486 … no Brasil já estávamos na década de 1990, em que os micros como o Apple II já haviam perdido espaço para os novos PCs …

Caixa disquete 5 1/4 Fujifilm